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terça-feira, 25 de setembro de 2012

DEUSES DA NOVA ERA

 
 
     O movimento da nova era, como uma verdadeira serpente naja, seduz as almas que dela se aproximam ,hipinotizadas por seu encanto mágico e pela promessa de ser como deus.

                                        
                                        

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

SERVIÇOS DE GARÇOM

 

     Oferecemos nossos serviços para festas e eventos em Recife e Olinda. Temos garçons, garçonete e recepicionista - fone (81) 85519131 falar com Vanessa.  - vanessafestaseeventos.blogspot.com.br

SERVIÇOS DE JARDINAGEM

Blog de angelraid :Angel Raid, O Jardineiro

    Atendemos em recife e olinda - fone (81) 87452370  jardinsplantas.blogspot.com.br

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

UM APELO Á RAZÃO

Um Apelo à Razão 
“Vinde, pois, e arrazoemos, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve... Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra. Mas, se recusardes e fordes rebeldes, sereis devorados...” (Is 1.18-20).

Deus quer salvar a humanidade

Foi assim que Deus procurou convencer Israel a abandonar a rebelião para que pudesse receber a salvação, que lhe era oferecida de graça. Ele enviou Seus profetas várias vezes, rogando ao povo que se arrependesse, mas o arrependimento não veio. Por isso, Deus espalhou os judeus pelo mundo inteiro para serem odiados, perseguidos e mortos aos milhões, numa orgia de anti-semitismo que perdura até os dias de hoje, quando o alvo principal é a nação de Israel, parcialmente restaurada.

Deus continua oferecendo a salvação ao mundo, e alerta, em Sua Palavra, que Sua própria santidade irá levá-lO a derramar o juízo sobre todo aquele que exibe sua rebeldia diante da face do Senhor. Ele insiste, com amor, mas ninguém é obrigado a aceitar Sua oferta. Deus deseja que Seus servos, como cristãos genuínos, argumentem com os incrédulos, como fez Paulo com o governador Félix, dissertando acerca “da justiça, do domínio próprio e do Juízo vindouro” (At 24.25). Félix ficou “amedrontado”, mas mandou Paulo embora porque não era “conveniente” para ele submeter-se a Cristo.

Paulo pediu aos crentes de Tessalônica que orassem para que ele fosse livre “dos homens perversos e maus; porque a fé não é de todos” (2 Ts 3.2). Os que dão as costas à fé, sem a qual “é impossível agradar a Deus” (Hb 11.6), são perversos e maus. Os pecados e os sofrimentos do homem são causados por sua rejeição da revelação dada a toda a humanidade – através da Criação, da consciência (veja Rm 1.18ss.) e da Palavra de Deus. Em seu livro Irmãos Karamazov, Dostoyevsky escreveu: “Sem Deus, tudo é permitido e o crime é inevitável”.

A resposta irracional do homem

A humanidade tem todos os motivos para corresponder ao amor de Deus. Todos! Porém, a maioria das pessoas, independentemente de seu grau de instrução, inteligência ou autoconfiança, age de maneira irracional, e dá provas disso vivendo de maneira egoísta, dia após dia, completamente esquecida de Deus. Esse é o modo de viver do mundo; e, infelizmente, assim vivem também muitos dos que se dizem servos de Cristo.


O anti-semitismo perdura até os dias de hoje, quando o alvo principal é a nação de Israel, parcialmente restaurada.


Segundo pesquisas recentes, uma ampla maioria de americanos afirma ter alguma “fé religiosa” e a porcentagem de pessoas que freqüentam a igreja regularmente é muito maior nos EUA do que em qualquer outro país do mundo. Entretanto, essa “fé” geralmente não vai além de uma preferência pessoal, o que, dificilmente, poderia ser uma razão para se ter esperança na eternidade! A maior parte das pessoas religiosas é tão irracional em sua “fé” quanto os que rejeitam a Deus o são em sua “falta de fé”.

No entanto, todo mundo, até mesmo um ateu, exercita diariamente algum tipo de “fé”. A partir de uma receita médica, escrita numa caligrafia incompreensível, um farmacêutico faz uma mistura de substâncias, cujos nomes nem conseguimos pronunciar direito; e depois, nós ingerimos esse medicamento por “fé”. Todos nós precisamos confiar em outras pessoas (nos pilotos de avião, por exemplo), e colocamos a vida nas mãos de gente que tem mais conhecimento do que nós e que sabe fazer coisas que nós não sabemos, mas que pode cometer erros fatais.

Quando se trata da verdade espiritual e da questão de saber onde vamos passar a eternidade, não há margem para erro. A fé num deus falso ou numa religião vazia não pode ser remediada depois da morte. A opinião de um pastor, padre, rabino ou de uma igreja não tem valor nenhum. Só Deus tem a palavra final. A racionalidade desse pensamento é inquestionável.

Não é razoável acreditar que o homem não passa de um corpo material e que a morte é o fim da nossa existência. As idéias conceituais que expressamos em palavras não são físicas, e nós também não somos. O papel e a tinta com que este artigo foi impresso não têm nada a ver com as idéias que estão sendo transmitidas. Elas poderiam ser comunicadas com a mesma precisão em fita de áudio ou vídeo, pelo rádio, pelo código Morse ou em código binário.

Somente uma inteligência não-física pode formar idéias conceituais e expressá-las em palavras; a matéria não pode fazer isso. Não é a atividade neurológica das células cerebrais que gera nossos pensamentos, pois, se assim fosse, estaríamos à mercê do cérebro: “O que o meu cérebro vai pensar agora?!” Wilder Penfield, um dos maiores neurocirurgiões do mundo, afirmou: “O cérebro é um computador programado por algo que não depende dele: a mente”.

Essa entidade imaterial que chamamos de “mente” pertence à alma e ao espírito que habitam temporariamente no corpo, do qual o cérebro é apenas uma parte. A pessoa imaterial que faz opções autônomas é tão independente do corpo quanto os pensamentos que ela gera e exprime em palavras. Há centenas de referências na Bíblia, desde Gênesis 6.5 a Apocalipse 18.7, em que essa mente pensante é chamada de “coração”: “guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Pv 4.23); “Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!” (Lc 24.25); “se crês de todo o coração...” (At 8.37); “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Rm 10.9).

O corpo volta ao pó, mas o ser pensante, que viveu nele por algum tempo, é imortal e irá experimentar o gozo eterno, ou a eterna agonia, dependendo das opções que fez durante seu breve período de vida na terra. Portanto, antes de morrer, o indivíduo precisa ter absoluta certeza de onde irá passar a eternidade. Depois da morte, é tarde demais para se arrepender.

Contudo, a maioria das pessoas tem três tipos de atitude: ou não pensa sobre a eternidade, ou adia sua decisão até que seja tarde demais, ou então segue uma religião, ou um líder espiritual, sem averiguar se está seguindo a verdade ou não.

Tentar a sorte com a eternidade, confiando numa esperança vaga, sem ter certeza absoluta, é a coisa mais irracional que alguém pode fazer. No entanto, essa é a situação da maioria dos indivíduos. Pergunte às pessoas por aí o que elas acham que acontece depois da morte, e a maioria vai dizer que não sabe direito. Chegar às portas da morte sem ter certeza do que se vai encontrar do outro lado é o cúmulo da insensatez. Essas pessoas estão agindo de maneira irracional.

Há alguma razão para crer na Evolução?

Darwin ficaria horrorizado ao ver sua teoria ser abalada pela descoberta do DNA. Todos nós surgimos como uma única célula, menor que o ponto no final desta frase.


Todo mundo, até mesmo um ateu, exercita diariamente algum tipo de “fé”. A partir de uma receita médica, escrita numa caligrafia incompreensível, um farmacêutico faz uma mistura de substâncias, cujos nomes nem conseguimos pronunciar direito; e depois, nós ingerimos esse medicamento por “fé”.


As instruções para o desenvolvimento do corpo estão codificadas no DNA, numa engenhosa linguagem que apenas certas moléculas de proteína conseguem entender. Seguindo essas instruções, aquela minúscula célula (e todas as outras que serão geradas por ela) irá produzir trilhões de células vivas, utilizando a matéria bruta. Essas células se organizarão de maneira precisa para que, no fim do processo, possam funcionar como um corpo humano.

Obviamente, o próprio DNA não gera (e nem sequer consegue ler) as informações nele contidas. Isso indica, de maneira irrefutável, a existência de uma Inteligência capaz de criar o projeto para a geração do corpo humano. Esse “manual de instruções” não pode ser o resultado de uma sucessão de saltos evolucionários fortuitos, ao longo de bilhões de anos. Essa teoria é absolutamente irracional. No entanto, ela é imposta às crianças em idade escolar no mundo inteiro, por fanáticos tão inseguros que não permitem que uma visão alternativa seja apresentada. As pessoas que os ajudam a empurrar o Criador para fora do Seu próprio universo afirmam que crêem em Deus, mas se esquecem dEle constantemente. Isso é uma irracionalidade absurda!

Choremos com Jó: “... os meus conhecidos se esqueceram de mim. Os que se abrigam na minha casa... me têm por estranho, e vim a ser estrangeiro aos seus olhos. ...até os que eu amava se tornaram contra mim” (Jó 19.14-15,19). Assim é a “fidelidade” dos homens. Mas Deus não abandonou Jó.

Ouçamos o triste lamento de Deus: “Criei filhos e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim. O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura; mas... o meu povo não entende. ...abandonaram o SENHOR...” (Is 1.2-4); “...o meu povo se esqueceu de mim por dias sem conta” (Jr 2.32). Apesar disso, Deus continua a exortar, cheio de amor e misericórdia; mas, Sua paciência tem limites.

Que este mundo continue perseguindo seus objetivos políticos e os indivíduos corram atrás de suas ambições durante a breve vida, raramente reconhecendo a existência de Deus, é algo além da compreensão. Que o Deus que criou todo o universo e, graciosamente, nos dá “vida, respiração e tudo mais” (At 17.25), ocupe um lugar tão pequeno nos nossos pensamentos é uma ingratidão que clama até ao céu. Em uma palavra: é irracional. É uma irracionalidade que se vangloria diante da face de Deus, desprezando Seu apelo para arrazoar conosco.


Darwin ficaria horrorizado ao ver sua teoria ser abalada pela descoberta do DNA.


Toda a humanidade está entregue à irracionalidade. O universo martela a nossa consciência diariamente, de todos os lados, com um sem-número das mais óbvias e inquestionáveis provas de que foi criado por um Projetista e Criador Supremo. Negar as evidências e continuar afrontando a Deus com a teoria da evolução é irracional ao extremo!

Apesar de não terem nem um fiapo de evidência que sustente sua teoria, e apesar do fato das evidências científicas contrárias aumentarem a cada nova descoberta, os evolucionistas insistem em negar a existência do Criador. Eles vasculham a terra, obstinadamente, à procura de provas que justifiquem sua rebelião e, como não conseguem encontrá-las, eles as fabricam. Isso, além de irracional, é desonesto!

Negar que Deus criou as instruções contidas no DNA e insistir em afirmar que o olho e o cérebro foram produzidos pela seleção natural, embora sabendo que eles não poderiam contribuir para a sobrevivência enquanto não funcionassem, é o cúmulo da irracionalidade. Espalhar a mentira de que milhões de insetos, micróbios e espécies de peixes e outros animais evoluíram uns dos outros, de alguma maneira, e que esse processo gerou inumeráveis variedades estáveis, sem formas intermediárias – quando deveria haver trilhões delas, se a evolução fosse verdadeira – é o tipo mais corrupto de irracionalidade.

E o que dizer dos milhares de tipos de plantas diferentes, desde a hera até as árvores, flores, frutas, melões, cerejas, cada uma delas com a sua importância, sem mencionar as abelhas e outras criaturas aladas que as polinizam, etc., etc? Sugerir que todos esses seres vivos evoluíram uns dos outros, sem deixar qualquer traço disso é de uma irracionalidade indesculpável!

A falta de princípios é racional?

Os homossexuais e as lésbicas alardeiam sua perversão nas paradas do “Orgulho Gay”. Orgulho de uma depravação repulsiva, que diminui a expectativa de vida do indivíduo em 40 por cento ou mais e que resultaria na exterminação da espécie humana se todos a adotassem?! Será que eles esperam que a clonagem os perpetuará? Este é mais um dos exemplos pecaminosos de irracionalidade que assolam a humanidade.

Muitas pessoas que se autodenominam cristãs desobedecem deliberadamente aos ensinamentos básicos de Cristo e ao Seu exemplo. Vários pastores e teólogos afirmam que ensinam os princípios da Bíblia, mas não acreditam que ela seja infalível e suficiente. Ou, então, declaram que certas porções dela são inspiradas, mas que ninguém pode ter certeza do que Deus realmente disse. Mais uma vez, isso é irracional.

Exigir “tolerância” em questões morais é o máximo da irracionalidade. Não se pode participar nem de um jogo sem regras. Imagine um zagueiro, ao receber um cartão vermelho por causa de uma falta, chamar o juiz de “intolerante”, dizendo que foi “sincero” e, portanto, não está sujeito às regras. Isso é ridículo. No entanto, um número enorme de pessoas faz exatamente o mesmo com Deus. Elas continuam vivendo como se Deus fosse suspender a Sua justiça e permitir que elas entrem no céu, não importa o que pensem, digam ou façam – bastando afirmar que foram sinceras. Essas pessoas (e há milhões delas, inclusive muitas que se dizem cristãs) são inacreditavelmente irracionais.


Que este mundo continue perseguindo seus objetivos políticos e os indivíduos corram atrás de suas ambições durante a breve vida, raramente reconhecendo a existência de Deus, é algo além da compreensão.


Não faz muito tempo, tive que passar uma noite no hospital para uma intervenção cirúrgica por causa de uma taquicardia que, vez por outra, me incomodava. Eu gosto de conversar com as enfermeiras e médicos sobre o que realmente importa, e confesso que fiquei impressionado com o número de enfermeiras que me disseram: “Eu posso confiar no que bem entender”. Minha resposta foi: “Então, tirem o soro que eu vou embora daqui!” As enfermeiras ficaram perplexas e perguntaram: “Mas, por que o senhor está dizendo isso?” – “Eu não vou ficar num hospital onde as enfermeiras e médicos podem confiar no que bem entenderem!” Elas responderam: “Estamos falando de religião. É claro que existem procedimentos médicos definidos que temos de seguir...” – “Ah! Então, existem regras para cuidar do corpo, mas quando se trata da alma e do espírito, você pode acreditar em qualquer coisa? Deus não tem regras para a entrada no céu? Isso é irracional!”

O dever de confrontar a irracionalidade do mundo

Esse é o tipo de pensamento irracional que a maioria das pessoas adota nos dias de hoje. Elas são muito sensíveis e cuidadosas com as coisas desta vida, mas, no que se refere à eternidade, a razão é jogada fora. Precisamos confrontar essas pessoas com sua irracionalidade e, em nome de Deus, tentar arrazoar com elas sobre a eternidade e a salvação.

Na noite que antecedeu Sua crucificação diante de uma multidão de escarnecedores, Cristo, desprezado e rejeitado, não tendo lugar para morar, dormiu no chão, sobre uma túnica feita em casa. Apesar disso, mais de um bilhão de pessoas acreditam que um homem que é aclamado por multidões onde quer que passe, que tem centenas de túnicas feitas de seda finíssima, bordadas a ouro, que mora num palácio de 1.100 cômodos no Vaticano, que tem um palácio de verão do mesmo tamanho e várias outras residências, representa Aquele que foi pendurado nu no madeiro. Isso é o cúmulo da irracionalidade.

Infelizmente, a maioria das pessoas que espera que os outros sejam “razoáveis”, não é nem um pouco razoável quando se trata da alma, do espírito, de Deus e da eternidade. A maioria das pessoas religiosas se contenta em deixar que o pastor, ou a igreja, ou algum outro líder religioso ou um guru lhes diga no que devem acreditar, e não se dão ao trabalho de investigar por si mesmas. Isso também é irracional.

Pedro afirmou que devemos estar “sempre preparados para responder a todo aquele que... pedir razão da esperança que há em [nós]” (1 Pe 3.15). Nossa fé em Cristo deve ser tão evidente a ponto de fazer com que as pessoas nos perguntem isso com freqüência. E nossa resposta não deve ser um “testemunho” do modo como fomos salvos (embora isso tenha o seu valor), e sim a razão da nossa fé confiante – “linguagem sadia e irrepreensível, para que o adversário seja envergonhado, não tendo indignidade nenhuma que dizer a nosso respeito” (Tt 2.8).

O Deus da Bíblia fornece razões mais que suficientes para que creiamos nEle e na Sua Palavra, e convida a humanidade a arrazoar com Ele. Deus não obriga ninguém a aceitar a salvação oferecida em Cristo. Ele quer o nosso coração. Que a nossa vida e as nossas palavras possam convencer a muitos acerca da verdade e da racionalidade da “fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Jd 3). (Dave Hunt - The Berean Call - http://www.chamada.com.br)

HIPNOSE PORTA PARA O OCULTISMO



 
A popularidade da hipnose

Durante estes dias de um suposto grande estresse e pressão, [alega-se que] a hipnose estaria pronta a oferecer cura para as massas. A hipnose... [seria] uma ferramenta terapêutica que os profissionais de saúde [poderiam] tirar do baú para lutar contra o vício do fumo ou problemas de obesidade; para administrar os problemas de ansiedade, medos e fobias; para curar dor; superar depressão; melhorar a vida sexual das pessoas; para curar males tais como a asma e a febre; enfrentar quimioterapia sem sentir náuseas; para curar ferimentos mais rapidamente; e para aumentar as notas na escola. Além disso, ...a hipnose [poderia ser usada] como parte do processo terapêutico para reduzir os efeitos colaterais dos medicamentos, para acelerar a recuperação do paciente, e para reduzir o desconforto pós-operatório. Dentistas [poderiam] usar técnicas hipnóticas em conjunto com óxido nitroso com o propósito de relaxar os pacientes, minimizar dor e hemorragia, e controlar a rejeição do paciente ao anestésico durante as intervenções.

A parte mais triste disso tudo é que alguns cristãos desavisados estão dispostos a "tentar" a hipnose. Uma propaganda em um jornal, publicada por uma Clínica Hipnoterápica (existe até uma "Sociedade Americana para Hipnose Clínica"), fez algumas afirmações incríveis que indicam como a técnica de hipnose realmente não é bíblica (i.e., da Nova Era):

A hipnose é o método mais efetivo de mudar a sua maneira de pensar, sentir e agir. Quando você alinha a sua mente subconsciente – sua voz interior – com sua mente consciente, você apaga crenças conflitantes que o restringem. Você pode então avançar, sem sabotar a si mesmo. As técnicas da clínica hipnótica guiam você a um estado de mente relaxado e pacífico. Você mantém total controle enquanto aprende a usar o poder de toda a sua mente a fim de criar um desejo forte de atingir o seu alvo. Você pode mudar a sua vida.

A hipnose não é algo novo. Ela já tem sido usada durante milhares de anos por feiticeiros, médiuns espíritas, xamãs, hindus, budistas e iogues. Mas a popularidade crescente do uso da hipnose para a cura no mundo secular tem influenciado muitos na Igreja a aceitarem a hipnose como um meio de tratamento. Há médicos, dentistas, psiquiatras e psicólogos, não-cristãos e cristãos professos, que recomendam e usam a hipnose.

Violentação da vontade

Ainda que um hipnotizador possa produzir somente um transe leve ou médio, ele não pode impedir alguém hipnotizado de entrar espontaneamente na zona de perigo, a qual pode incluir um senso de separação do corpo, uma aparente clarividência, alucinação, estados místicos similares aos descritos pelos místicos orientais, e até o que o pesquisador de hipnotismo Ernest Higard descreve como "possessão demoníaca". Nós argumentaríamos que a hipnose pertence ao oculto em qualquer nível de transe, mas quando ela se aprofunda em seus níveis, a hipnose está indubitavelmente ligada ao ocultismo.

Há controvérsias sobre se um hipnotizador pode ou não levar uma pessoa a fazer alguma coisa contra a sua própria vontade. Muitos hipnotizadores dizem categoricamente que a vontade não pode ser violada. Mas a evidência aponta em outra direção. A hipnose aumenta a capacidade de uma pessoa ser sugestionada a tal ponto que o sujeito crerá quase qualquer coisa que o hipnotizador lhe disser – até mesmo ao ponto de ter uma alucinação mediante a sugestão do hipnotizador. Durante a hipnose, as habilidades críticas de uma pessoa são reduzidas de tal forma a ponto de criar o que tem sido chamado de "transe lógico", o que aceita, sem discernimento, aquilo que normalmente pareceria irracional, ilógico e incompatível.

Pelo fato de quase qualquer coisa parecer plausível para alguém no estado de transe, é possível para uma pessoa hipnotizada agir contra a sua vontade, ou seja, fazer o que não faria se estivesse fora do estado hipnótico. A hipnose passa por cima da vontade ao colocar a responsabilidade do lado de fora da escolha objetiva, racional e crítica. Com as habilidades normais de avaliação submergidas, a sugestibilidade aumentada, e as restrições racionais reduzidas, a vontade estará seriamente impedida e, no mínimo, aberta para ser violada.

"Memórias" do passado e previsões do futuro

Um uso popular da hipnose tem sido o da procura da memória para "voltar até a infância". Alguns pacientes inclusive descrevem suas experiências do que eles crêem ser sua vida no ventre da mãe e seu nascimento subseqüente (isto é impossível, entretanto, por causa do fato científico neurológico de que a mielina do cérebro pós-natal é incapaz de guardar tais memórias). Outros ainda descrevem algum tipo de estado desincorporado e, então, o que eles identificam como sendo suas vidas passadas e antigas identidades. Quanto disso é criado pelo aumento da sugestibilidade, imaginação irrestrita, transe alucinógeno ou intervenção demoníaca não pode ser determinado! Além disso, a Bíblia claramente contradiz a noção de vidas passadas e reencarnação – "...aos homens está ordenado morrerem uma só vez" (Hb 9.27).

A hipnose nem mesmo é confiável para recordar coisas recentes. O que é "lembrado" sob o efeito da hipnose tem sido muitas vezes criado, reconstruído ou melhorado durante o estado de alta sugestibilidade. Pesquisas indicam que depois de hipnose, a pessoa é incapaz de distinguir entre uma recordação verdadeira e o que imaginou ou criou sob o efeito da sugestão. Muito provavelmente, a hipnose trará à luz falsas impressões como se fossem eventos verdadeiros do passado (indivíduos podem e muitas vezes mentem durante a hipnose!). É mais provável então que a hipnose mais contamine a memória do que ajude a pessoa a lembrar o que realmente aconteceu.

Além da terapia hipnótica das vidas passadas, alguns praticantes estão fazendo agora terapia hipnótica da vida futura. A pessoa hipnotizada supostamente vê os futuros eventos, resolve assassinatos, revela os destinos futuros de personalidades bem conhecidas, etc. Alguém envolvido nessa viagem hipnótica deve perguntar a si mesmo: "Onde está a linha de demarcação entre o demoníaco e o divino, entre a esfera de Satanás e a da ciência? Em que ponto a porta das trevas se abre e o diabo conquista uma fortaleza na alma?"

Rótulos científicos

Pelo fato de alguns médicos e psicólogos usarem a hipnose, a maioria crê que ela seja algo médico e, portanto, científico. O rótulo de "médica" antes da palavra hipnose dá a impressão de que a hipnose é benevolente e segura. Até mesmo alguns cristãos famosos alegam que a hipnose pode ser de ajuda se praticada por médicos cuja intenção seja boa e não má (apesar da hipnose ter sido investigada através de meios científicos, e existirem alguns critérios mensuráveis sobre o transe em si mesmo, a hipnose não é uma ciência).

Ninguém sabe exatamente como a hipnose "funciona", além do óbvio "efeito placebo" – o uso bem-sucedido do "falso feedback" (falsa realimentação) da mesma maneira como o "feedback" é usada em técnicas ocultas comuns à acupuntura, biofeedback e psicoterapia. Mas combinar a palavra hipnose com a palavra terapia não transforma essa prática oculta em científica. Um paletó branco pode ser uma roupa bem mais respeitável do que penas e caras pintadas, mas as coisas básicas permanecem as mesmas. A hipnose é hipnose, mesmo que seja chamada de hipnose médica, hipnoterapia, auto-sugestão, ou qualquer outra coisa. A hipnose nas mãos de um médico é tão científica quanto uma forquilha para procurar água nas mãos de um engenheiro civil.

Transes que ocorrem mediante a ação de médicos não são significantemente diferentes da hipnose do ocultismo. Nos seus artigos sobre hipnose, os quais são usados em escolas de medicina, dois renomados pesquisadores afirmam categoricamente: "O leitor não deveria se confundir pela suposta diferença entre hipnose, zen, ioga e outras metodologias orientais de cura. Ainda que os rituais de cada uma difiram uns dos outros, eles são fundamentalmente a mesma coisa." Só porque a hipnose é usada por um médico não significa que ela esteja livre de sua natureza ocultista. Mais e mais praticantes de medicina estão sendo influenciados por essas antigas práticas médicas do ocultismo. O movimento de cura holística tem casado, com muito sucesso, a medicina ocidental com o misticismo oriental.

Transes hipnóticos auto-induzidos

Aqueles que poderiam se sentir um pouco nervosos com o fato de serem hipnotizados por outros, muitas vezes, tendem a se sentir seguros com a auto-hipnose (ainda que essas pessoas, em um transe hipnótico auto-induzido, possam ganhar um certo controle e exercitar algum grau de escolha, eles, mesmo assim, não retêm o seu meio normal de avaliação da realidade, e moderação racional). Mestres de auto-hipnose geralmente tentarão assegurar às pessoas que a hipnose é simplesmente a atenção enfocada, concentração aumentada, relaxamento, visualização e imaginação. No entanto, tais atividades são precisamente os meios para se entrar em transe. Além disso, eles continuam ligados em um nível diferente durante o transe. Ao imaginar que está deixando o corpo, a pessoa pode entrar em um transe com o tipo de alucinação e transe lógico de tal forma que realmente parece estar fora de seu corpo.

Um médico, ao ensinar auto-hipnose em uma classe, instruiu seus estudantes a entrarem em transe hipnótico, deixarem seus corpos, e então voltarem-se para explorar várias partes dos seus corpos. O propósito de tal exercício era o auto-diagnóstico e a cura de si mesmo. O ocultista Edgar Cayce também usou auto-hipnose para diagnosticar enfermidades e prescrever tratamentos. Portanto, a auto-hipnose pode ser uma atividade tão ocultista e demoníaca como um transe dirigido por um hipnotizador.

Hipnose e ocultismo

Em seu livro Peace, Prosperity and the Coming Holocaust (Paz, Prosperidade e o Futuro Holocausto), Dave Hunt faz algumas observações interessantes a respeito do porquê ele classificaria hipnose como parte do ocultismo:

Uma razão para chamarmos a hipnoterapia de um ritual religioso é o fato de que ela produz efeitos misteriosos que deixarão totalmente confundido um investigador que a analise como ciência; (1) sob hipnose administrada por psiquiatras, pessoas que nunca tiveram contato com OVNIs podem ser estimuladas a "lembrarem-se" de um rapto por um OVNI que coincide em detalhes com aqueles descritos por outros que supostamente foram raptados por eles; (2) a hipnose também leva a ter "memórias" espontâneas de vidas passadas e futuras, com mais ou menos um quinto delas envolvendo uma existência em outros planetas; (3) o transe hipnótico também duplica as experiências que são comuns sob o estímulo de drogas psicodélicas, meditação transcendental, e outras formas de ioga e meditação orientais; (4) a hipnose também cria poderes psíquicos espontâneos, clarividência, experiências fora do corpo, e todo um espectro de fenômenos ocultos; e (5) a experiência da chamada morte clínica (quase-morte) é também produzida sob hipnose.

Duas conclusões que a maioria dos investigadores acha muito desagradáveis, mas que parecem ser inescapáveis são as seguintes: (1) há uma origem comum por detrás de todos os fenômenos ocultos, incluindo OVNIs, que parece estar hábil e deliberadamente orquestrando uma fraude inteligente para seus próprios propósitos; e (2) a hipnose, ou o poder da sugestão, está no coração desse esquema de fenômenos ocultos.

A conexão entre a hipnose e o misticismo oriental é evidente. Nas várias profundidades do transe hipnótico, pacientes descrevem experiências que são idênticas a da consciência cósmica e auto-realização induzidas pelo transe da ioga. Eles primeiro experimentam uma paz profunda, depois a separação do corpo, depois a liberação de sua própria e pequena identidade a fim de fundirem-se com o Universo, e o sentimento de que eles são tudo e não têm qualquer limitação para o que podem experimentar ou se tornar. Por exemplo, uma consciência de ser deus "na qual o tempo, o espaço e o ego são supostamente transcendentes, mergulhando na pura consciência do nada primal do qual toda a criação existente tem sua origem."

A hipnose começou como parte do ocultismo e da religião falsa. A Bíblia fala fortemente contra todas as práticas das falsas religiões e do ocultismo. Deus deseja que o Seu povo, com suas necessidades, se volte para Ele, e não para aqueles que praticam feitiçaria, adivinhação ou encantamento. Ele avisa Seu povo para não seguir médiuns, mágicos, encantadores, feiticeiros, e aqueles que consultam os mortos (Deuteronômio 18.9-14). A hipnose, tal como é praticada hoje, pode muito bem ser a mesma coisa que é identificada na Bíblia como "encantamento" (Levítico 19.26).

No hipnotismo, a fé é transferida de Deus e de Sua Palavra para o hipnotizador e sua técnica. Deus fala ao Seu povo através da mente consciente e racional. Ele criou os indivíduos como criaturas que fazem escolhas conscientes e volitivas. Ele enviou o Seu Santo Espírito para habitar nos cristãos a fim de capacitá-los a confiar nEle e obedecer-Lhe através do amor e da escolha consciente. A hipnose, por outro lado, opera na base da imaginação, ilusão, alucinação e engano. Jesus alertou Seus seguidores contra o engano. Depois que uma pessoa abre a sua mente para o engano através da hipnose, ela pode se tornar muito mais vulnerável a outras formas de fraude espiritual.

A hipnose pode gerar as imitações satânicas do exercício da verdadeira religião. Se a hipnose gera qualquer forma de fé e adoração que não é dirigida diretamente para o Deus da Bíblia, qualquer pessoa que se submete ao hipnotismo pode estar fazendo o papel de prostituta na esfera espiritual (veja Lv 19.26,31; 20.6,27; Dt 18.9-14; 2 Rs 21.6; 2 Cr 33.6; Is 47.9-13; Jr 27.9).

O hipnotismo é, na melhor das hipóteses, potencialmente perigoso, e, no pior dos casos, demoníaco. No pior caso, ele abre um indivíduo para experiências psíquicas e de possessão satânica. Quando os médiuns entram em transe hipnótico e contatam os "mortos‘, quando os clarividentes revelam informações que eles não poderiam conhecer de forma alguma, quando os prognosticadores, através de auto-hipnose, revelam o futuro, certamente Satanás está agindo.

Conclusão

Devido a todas essas razões: porque a hipnose tem sempre sido uma parte integral do ocultismo, porque ela não é uma ciência, por causa dos seus conhecidos efeitos maléficos, e por causa de sua fraude espiritual, o cristão deve evitá-la completamente, até mesmo por motivos "médicos". É óbvio que a hipnose é letal se usada com propósitos maus. No entanto, nós argumentamos que a hipnose é potencialmente letal seja para qualquer propósito que for usada. No momento em que alguém se rende à porta do ocultismo, mesmo em nome da "ciência" e da "medicina", ele se torna vulnerável aos poderes das trevas. (Adaptação de trechos do livro "Hypnosis and the Christian" – Traduzido por Ebenezer Bittencourt.)

OS FATOS SOBRE: O MOVIMENTO DA NOVA ERA

 

1. As experiências místicas da Nova Era são, na verdade, armadilhas espirituais?

Existe hoje grande confusão na área dos fenômenos psíquicos, experiências místicas, e ocultismo. Todos eles são vistos como bons, progressistas e de origem divina; devendo, no futuro, fazer parte do aspecto natural e normal da evolução ou potencial humano. Essas são atividades tidas não só como "boas", mas também "seguras". No geral, as realidades danosas só são percebidas tarde demais, porque a nossa sociedade rejeita a idéia de poderes demoníacos que enganam deliberadamente sob um disfarce de "bondade".

As pessoas da Nova Era não têm idéia de que as suas novas práticas espirituais possam levá-las ao envolvimento com demônios. Por exemplo, Johanna Michaelsen acreditou que estava servindo a Deus e a Jesus trabalhando com um cirurgião mediúnico. No início, ela sentia grande alegria e paz mediante as práticas da Nova Era. Seu espírito-guia chegou a afirmar ser Jesus. No processo de se tornar cristã, ela descobriu, porém, que o espírito-guia a enganara deliberadamente e era um demônio. Ela relembra: "Raiva demoníaca assassina foi a reação do espírito à minha provável decisão de aceitar a Jesus Cristo de Nazaré como Ele é, em vez de como eu estava pensando que Ele fosse".[1]

Doreen Irvine compreendeu a mesma verdade. Como feiticeira praticante, que usava poderes psíquicos, ela cria que tais coisas simplesmente faziam parte do "potencial humano" de qualquer pessoa. Certo dia, descobriu que o verdadeiro poder vinha dos espíritos malignos. Percebeu enfim que eles habitavam realmente nela – algo que nunca imaginara. Ela observa: "Os demônios não me eram estranhos. Eu não os chamara muitas vezes para ajudar-me nos rituais de feitiçaria e satanismo? Agora, pela primeira vez, sabia que esses demônios estavam dentro de mim e não fora. Foi uma revelação espantosa... eles na verdade me controlavam".[2]

Finalmente, o médium Raphael Gasson disse que seus auxiliares espirituais tentaram matá-lo quando ele decidiu deixá-los e aceitar Jesus Cristo. Ele declara: "Como ex-ministro espiritualista e médium ativo, posso dizer que na época em que participei do Movimento, cria realmente que esses espíritos eram de mortos e que era meu dever pregar isso a todos com quem entrava diariamente em contato. Tinha o desejo sincero de fazer com que a humanidade aceitasse essa ‘verdade gloriosa’ e se alegrasse no conhecimento de que a morte não existe".[3] Todavia, Gasson continua, dizendo que seu próprio espírito-guia "tentou matar-me quando se tornou evidente que estava pronto a denunciar o espiritualismo".[4]

Com base nisso, podemos ver que, pelo menos inicialmente, o convertido à Nova Era pode desfrutar de inúmeras experiências excitantes e agradáveis. É isso que os espíritos desejam, pois isso leva as pessoas a se aprofundarem mais na filosofia e práticas da Nova Era. Mas, uma vez que o indivíduo foi realmente "fisgado", o quadro pode mudar drasticamente. O que os adeptos da Nova Era devem considerar é que eles próprios podem fazer parte de uma vigarice espiritual. Se um estelionatário for suficientemente hábil, a vítima pode entregar-lhe alegremente toda a sua poupança. Ela só descobre a sua perda quando já é tarde demais. Os membros da Nova Era entregam confiantes as suas mentes e corpos a seres espirituais que mal conhecem. Se esses espíritos forem demônios, quais serão as conseqüências lógicas, a seu ver?

2. A Bíblia diz alguma coisa sobre os ensinos e práticas do Movimento da Nova Era?

A Bíblia tem muito a dizer sobre as práticas e ensinamentos da Nova Era. Especificamente, a Bíblia ensina que o espiritismo e outras práticas ocultistas do Movimento da Nova Era desagradam a Deus, atraindo o Seu juízo. Por exemplo:

Êxodo 20.3,5 (comp. Sl 96.4) – "Não terás outros deuses diante de mim... Não [os] adorarás, nem lhes darás culto..."

Deuteronômio 18.10-12 (comp. 2 Cr 33.6) – "Não se achará entre ti... adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal cousa é abominação ao Senhor..."

1 Coríntios 10.20 (comp. Sl 106.34-40) – "As cousas que eles sacrificam, é a demônios... e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios".

Em essência, nesses versículos, a Bíblia está condenando qualquer envolvimento com espíritos ou demônios.

Os ensinamentos panteístas do Movimento da Nova Era são rejeitados pelas Escrituras. A Bíblia ensina que o Deus infinito e eterno criou um Universo finito do nada (Gn 1.1; Ne 9.6; Sl 33.9; 148.5; Hb 11.3) e que esse é tanto real quanto bom (Gn 1.31). Deus não é "um" com o Universo (Is 45.18,22). Ele é separado e superior a ele.

A Bíblia ensina que tanto a sabedoria como o conhecimento não são dados por meios místicos (Pv 1; 1 Tm 4.10-16; 2 Tm 2.14; 3.14), e rejeita a idéia da Nova Era de que o chamado conhecimento "superior" é alcançado nos estados místicos de consciência. O conhecimento revelado de Deus e a verdade espiritual vêm do próprio Deus que é a Verdade, que "não pode mentir" (Jo 14.6; Tt 1.2), através de revelação divina verificável (2 Tm 3.16-17), e não por imitações espíritas que fornecem falsas informações (1 Tm 4.1; 1 Jo 4.1).

A Bíblia ensina uma moralidade absoluta baseada no caráter de Deus e na Sua Palavra revelada (1 Jo 1.5; 2.29; 3.4). Isso rejeita o ensinamento do Movimento da Nova Era de moralidade baseada na preferência pessoal, que pode levar a uma abordagem potencialmente destrutiva para a vida e ética pessoais.

Com respeito ao conhecimento de Deus, a Bíblia ensina que Deus é infinito (1 Rs 8.27; 1 Tm 6.15-16), pessoal (Is 43.10-13; 44.6-9), amoroso (1 Jo 4.8), santo e imutável (Sl 55.19; Ml 3.6; Hb 13.8; Tg 1.17). Por outro lado, o Movimento da Nova Era ensina que Deus é impessoal e, portanto, deve ser mencionado como sendo a "Força" dos filmes "Guerra nas Estrelas". O Deus do Movimento da Nova Era não pode amar, não é santo e não pode pensar, nem ter misericórdia. "Ele" (força impessoal) apenas existe.

A Bíblia ensina que Cristo tinha uma natureza especial como a única encarnação de Deus e Salvador do mundo (Jo 3.16,18; Fp 2.1-8; 1 Jo 2.2). Ele vai voltar visível e pessoalmente (Mt 24.29-39; At 1.11). A Bíblia rejeita o ensinamento do Movimento da Nova Era de que Jesus era apenas um mestre iluminado ou espírito-guia.

A Bíblia ensina que o pecado é real (1 Jo 1.8-10), que ele separa o indivíduo de Deus (Is 59.2; Ap 20.12-15), e que Cristo morreu para perdoar os pecados da humanidade (Jo 3.16; 1 Pe 2.24). Isso contrasta com o Movimento da Nova Era que ensina que o pecado é uma ilusão (ou simples ignorância da nossa perfeição) e que Cristo não morreu pelo pecado, mas apenas revelou o caminho para uma consciência superior.

Na Bíblia, a salvação ocorre quando o homem se arrepende e recebe pela fé a provisão de Cristo para o seu pecado. A salvação é um dom gratuito instantâneo, recebido pela graça através da fé na morte sacrificial de Jesus Cristo (Rm 11.6; Ef 2.8-9; Jo 6.47; 1 Jo 2.25; 5.13). Isso rejeita a idéia do Movimento da Nova Era de que a salvação ("iluminação") é um processo demorado de percepção da nossa própria divindade.

Para eles, a salvação não é um dom, sendo então obtida pelo esforço e mérito pessoais, como na meditação da ioga. A Bíblia ensina que o céu ou o inferno reais são o destino de todos os indivíduos depois desta vida (Mt 25.46; Fl 3.20-21; Hb 9.27; Ap 20.10-15; 21.1-22.5). Isso rejeita o ensino do Movimento da Nova Era da reencarnação através de um número infindável de vidas. Assim sendo, a Bíblia e o Movimento da Nova Era discordam em diversas crenças básicas sobre Deus, salvação e vida espiritual. (John Ankerberg e John Weldon - http://www.chamada.com.br)

OS FATOS SOBRE : SAÚDE HOLÍSTICA E A NOVA MEDICINA



Por que o tema da saúde holística e da Nova Medicina é importante?

Dezenas de milhares de pessoas no mundo ocidental foram literalmente expostas aos métodos de medicina holística [Que reivindica tratar a pessoa "inteira" - corpo, mente e espírito] ou fazem uso deles. O reavivamento do ocultismo e a insatisfação com os tratamentos médicos tradicionais, algumas vezes justificada, abriu a porta para uma grande variedade de terapias alternativas na sociedade. De fato, a revista Time (4 de novembro de 1991) publicou que a medicina alternativa é "hoje uma indústria de 27 bilhões de dólares por ano [nos EUA]", notando que 30 por cento dos pesquisados haviam experimentado uma terapia não-convencional. Segundo o Medical World News (Notícias do Mundo Médico; 11 de maio de 1987), o custo total da suposta fraude dos tratamentos de saúde está chegando aos 30 bilhões de dólares anualmente. Os patrocinadores das técnicas holísticas de saúde e a Nova Medicina prosperam, oferecendo aos pacientes soluções simples para doenças complexas, assim como práticas e remédios declarados como não apresentando efeitos colaterais. Em nossos dias, milhares de médicos e enfermeiras estão fazendo uso desses métodos.

Não temos certamente nada contra qualquer método de tratamento médico cuja segurança e eficácia tenham sido confirmadas. Nossa preocupação diz respeito à promoção difundida de métodos que não foram provados ou que são discutíveis em outros campos (físico ou espiritual).

Embora não minimizemos os problemas do tratamento médico convencional, nossa pesquisa mostra que o movimento holístico de saúde como um todo se baseia em grande parte em métodos ineficazes e/ou potencialmente perigosos que não têm o interesse do paciente como alvo. De maneira geral, os métodos holísticos rejeitam o que se sabe a respeito de como o corpo humano funciona, e são quase sempre opostos a uma abordagem científica dos cuidados médicos.

Quando a Nova Medicina afirma "funcionar", nenhuma das razões caracteristicamente citadas pelos seus patrocinadores causa o seu funcionamento. As coisas podem funcionar e ser mesmo assim perigosas, como acontece com os carros-bombas. As coisas podem funcionar e continuar sendo erradas e perigosas, tais como as práticas que se apóiam nos métodos ocultistas. Finalmente, as coisas podem ser falsas e somente aparentar que funcionam. Inúmeros tratamentos holísticos parecem a princípio dar certo com base em seus princípios declarados, mas na realidade funcionam apenas por razões ligadas à psicologia humana (o efeito placebo) ou ao elemento tempo (capacidade natural de cura do corpo).

Muitos praticantes da saúde holística supuseram erradamente que os seus tratamentos são eficazes, com base em interpretações deturpadas da medicina empírica (experiência apenas) em lugar de testes científicos cuidadosos. Dada a natureza variável do processo da doença em si, qualquer tratamento de saúde holístico pode gabar-se de um número significativo de histórias de "sucesso", mesmo no caso de moléstias graves.

É vital, portanto, determinar (1) se um dado procedimento funciona ou não com base em seus princípios declarados, (2) a relativa credibilidade desses princípios, e (3) a verdadeira razão para a sua eficácia, quando o método é eficaz. Se algo funciona ou parece funcionar, é essencial saber a razão disso. Deixar de responder a essa pergunta pode custar muito caro.

Outra séria preocupação é que o ocultismo e a influência espírita são freqüentemente a fonte do poder por trás da origem e/ou dos tratamentos de inúmeras práticas holísticas específicas de saúde. Além da sua falta de credibilidade científica, essas práticas devem ser questionadas por causa do seu envolvimento com os métodos ocultistas sobre os quais a Bíblia adverte (Deuteronômio 18.10-12). Os poderes ocultos podem de fato curar fisicamente o indivíduo (pelo menos temporariamente), mas apenas a um custo espiritual e psíquico maior.

Em virtude de sua ligação com o ocultismo, os métodos holísticos de saúde freqüentemente dependem de uma forma de canalização de "energia". Muitos desses tratamentos afirmam "equilibrar" ou "restaurar", ou ainda, manipular de alguma forma energias pretensamente invisíveis que supostamente existem ou circulam no corpo humano. Essas energias são quase sempre associadas com as energias místicas das religiões misteriosas; isto é, a prana hindu, a chi taoísta, a mana xamanista, etc. Os proponentes afirmam que a verdadeira causa da doença é uma suposta desordem do "fluxo natural" desta energia e que, a não ser que o fluxo seja adequadamente restaurado, a saúde não pode ser mantida. Em outras palavras, na maior parte da Nova Medicina, a manipulação das energias ocultas e os cuidados com a saúde são inseparáveis. Infelizmente, esta manipulação da energia mística é muitas vezes uma porta aberta para o espiritismo sob outro nome. É difícil, caso não seja impossível, distinguir entre o uso da manipulação da "energia" e da transferência em muitos tratamentos holísticos de saúde, e o da manipulação da "energia" encontrado entre os ocultistas em suas várias práticas.

Os terapeutas de saúde holísticos interpretam incorretamente esta energia como sendo uma energia natural ou divina que promove a saúde física e espiritual; quando, de fato, trata-se de uma energia oculta, espírita, danosa à saúde física e espiritual. Admitimos que os "compensadores de energia" poderiam não estar fazendo absolutamente nada, mas não é possível descartar o envolvimento com poderes ocultos genuínos.

Em resumo, em vista de serem ineficazes, os tratamentos holísticos de saúde são potencialmente perigosos porque podem deixar de diagnosticar adequadamente sintomas físicos, deixando assim de descobrir uma condição subjacente grave que pode progredir até resultar em novos danos físicos ou morte. É sempre possível que um método não-convencional de tratamento possa mostrar-se útil ou sugerir caminhos plausíveis para novas pesquisas. Mas, antes de qualquer método ser aceito pelo público em geral, o bom senso ensina que suas reivindicações devem ser consubstanciadas.

Além disso, a Nova Medicina pode ter conseqüências físicas, psicológicas e/ou espirituais, pois até o ponto em que os seus métodos possam levar a pessoa ao envolvimento com o mundo invisível, ela produz os mesmos tipos de perigos físicos, psicológicos e espirituais associados com as práticas ocultas. Infelizmente, a resposta aos dois textos anteriores do co-autor John Weldon sobre este assunto revela que os métodos holísticos de saúde não só estão sendo cada vez mais empregados pelos cristãos, como também muitos não parecem se incomodar com os problemas espirituais envolvidos – desde que a prática "funcione". Grande número de pessoas tem esperanças irreais na medicina moderna – elas quase esperam milagres. No entanto, apesar dos seus grandes avanços, a medicina científica não é perfeita. Voltar-se, porém, para a medicina ocultista só irá complicar o problema em todos os níveis.

No livro "Os Fatos Sobre Saúde Holística e a Nova Medicina", descrevemos brevemente mais de 40 métodos holísticos e contemporâneos de saúde e/ou adjuntos do tratamento. Embora alguns deles possam ser física ou espiritualmente neutros, tanto a segurança como a eficácia devem ser estabelecidas antes de poderem ser recomendados.

Conclusão

A Nova Medicina afirma oferecer boa saúde – física, mental, e espiritual – às pessoas. Todavia, em virtude dos métodos oferecidos serem caracteristicamente negativos e/ou ocultistas, eles têm maior probabilidade de prejudicar do que de ajudar. As pessoas que fazem uso dessas práticas para a cura de enfermidades, muitas vezes ficam com a saúde prejudicada ou são convertidas ao ocultismo. A medicina da Nova Era está correta em reconhecer uma dimensão espiritual no que diz respeito à vida e à saúde. Todavia, a dimensão espiritual que ela oferece é perigosa e tem mais conseqüências em potencial do que a maioria das doenças.

Infelizmente, qualquer que seja o nosso estado de saúde, cada um irá finalmente morrer de alguma doença que se tornou incurável para nós. Todos iremos enfrentar a morte de maneira muito pessoal. Mas passamos tanto tempo buscando o significado da saúde nesta vida, que geralmente esquecemos as realidades da morte e da eternidade.

Os que estão buscando a verdade devem considerar os ensinamentos dAquele que afirmou: "Eu sou a verdade" e "Quem crê em mim, ainda que morra, viverá" (João 14.6; 11.25). (John Ankerberg e John Weldon - http://www.chamada.com.br)